Jorge Jesus e a agressão de torcedores que virou caso de polícia e fez ele ir depor

O treinador português Jorge Jesus viveu um ano mágico em 2019. No comando do Flamengo, onde chegou em junho, ele conquistou a Copa Libertadores da América e o Campeonato Brasileiro.

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Os resultados fizeram Jorge Jesus se tornar um ídolo da torcida rubro-negra. Nos estádios, é comum os torcedores ovacionarem o treinador aos gritos de “Mister”.

O ano de 2019 foi bem diferente de 2018, quando Jorge Jesus dirigia o Sporting, de Portugal, e acabou agredido por torcedores revoltados com a perda da vaga na Liga dos Campeões.
Um líder da torcida continua preso e o presidente do clube na época é alvo do Ministério Público e acusado de ser o autor moral dos ataques.

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Jorge Jesus depôs sobre agressões

No dia 15 de maio de 2018, torcedores do Sporting invadiram o CT em Alcochete. Rojões, bastões, cintos e artefatos pirotécnicos foram utilizados na agressão.

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A cena foi de guerra. “Aquilo parecia a marcha de um pelotão de guerra. O vestiário ficou cheio de fumaça e, ali, fui agredido”, contou Jesus, em depoimento à Justiça que o fez interromper os dias de férias em Portugal.

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O treinador afirmou que foi atingido no rosto, sofreu ataques com cintos e levou socos no nariz. O julgamento do caso ocorreu no tribunal de Monsanto, em Lisboa. Jesus depôs por videoconferência.

Líder de torcida continua preso

Para o Ministério Público, Bruno de Carvalho, então presidente do Sporting, é autor moral dos ataques. Nuno Mendes, líder da torcida Juventude Leonina, é o único que permanece preso. Ele permanece em prisão preventiva.