Caso Ronaldinho: craque busca R$ 8,3 milhões na Europa e paga fiança para deixar prisão

Ronaldinho e seu irmão, Roberto Assis, saíram da cadeia depois de 32 dias. No dia 6 de março, eles foram presos na Agrupación Especializada, em Assunção, capital do Paraguai. Os dois foram detidos no dia 4 de março com passaportes e cédulas de identidades falsificadas. Os dados eram verdadeiros, mas pertenciam a duas mulheres.

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Desde então, Ronaldinho e Assis foram uma prisão de segurança máxima construída dentro de um quartel da capital do Paraguai. A defesa do ex-jogador e de seu irmão tentaram por quatro vezes enviá-los para a prisão domiciliar e só conseguiu nesta terça-feira (7).

Justiça concede prisão domiciliar a Ronaldinho

O juiz Gustavo Amarilla julgou o caso e concedeu prisão domiciliar para Ronaldinho e Assis. Os dois foram para um hotel de luxo da capital do Paraguai. A diária varia de R$ 340 a R$ 1.700, de acordo com o quarto escolhido. A polícia vai acompanhá-los em todo o tempo. O objetivo é evitar que eles fujam para o Brasil.

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Saiba como Ronaldinho pagou fiança

A fiança de Ronaldinho e Assis custou 1,6 milhão de dólares. Cerca de R$ 8,3 milhões na cotação atual. De acordo com o site argentino Infobae, Ronaldinho usou dinheiro que tinha em uma conta na Europa. O valor foi transferido para um dos seus advogados e, em seguida, encaminhado ao Banco Nacional do Fomento, o BNDEs paraguaio para traçar um paralelo com o Brasil.

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As contas de Ronaldinho no Brasil parecem estar com problema. Em 2015, ele e Assis foram processados por construírem um atacadouro e uma plataforma de pesca no Lago Guaíba, em Porto Alegre. A multa de R$ 8,5 milhões ainda não foi paga. Em novembro de 2018, a Receita vasculhou as contas de Ronaldinho e encontrou apenas seis dólares nelas. Por este motivo, o passaporte do jogador foi apreendido, por decisão do Tribunal da Justiça do Rio Grande do Sul.

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