A pandemia do coronavírus impactou não só o calendário do futebol brasileiro, como instaurou uma crise financeira nos clubes e um sentimento de indefinição e insegurança. Mesmo sendo uma das maiores receitas entre os times nacionais, o Flamengo tem sofrido bastante para amenizar o cenário. Além de não arrecadar com bilheteria, uma das suas principais fontes de receitas nos últimos anos, o clube da Gávea esbarra em outro prejuízo financeiro importante.
Diante da crise, o quadro de sócios-torcedores do Fla tem caído significativamente nas últimas semanas e já tem ligado o alerta nos bastidores da diretoria, uma vez que a receita acumulada nesta modalidade ajuda e muito no custeio dos vencimentos do clube, que já teve que tomar várias medidas durante esta pandemia.
Para ter uma noção, na temporada passada, o clube da Gávea em seu auge, tendo conquistado o Brasileirão e Copa Libertadores, chegou a ter 150 mil sócios em seu quadro. No contador oficial do site Nação-Rubra o índice apresentado atualmente é de 106 mil associados.
No início do ano, o Flamengo tinha 120 mil sócios. Contudo, com a chegada da pandemia, em um curto intervalo de tempo, mais de 14 mil torcedores acabaram não conseguindo arcar com os pagamentos, dando prioridade às outras necessidades.
Possível volta
Nos bastidores, o Flamengo ainda aguarda um aval das autoridades para oficializar a sua retomada aos treinamentos. Contudo, o clube já tem se organizado e vem elaborando protocolos para garantir a saúde de todos.
No último sábado (02), todos jogadores e seus familiares, além da comissão técnica foram testados em suas casas.