Caso Ronaldinho: Justiças do Brasil e Paraguai conversam sobre prisão de ex-craque

O tempo passa e Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, Roberto Assis, continua preso no Paraguai. Os dois estão no país desde o dia 4 de março. O que era para ser uma viagem curta, tornou-se um pesadelo sem fim para o ex-craque do futebol mundial. Ronaldinho e Assis foram detidos com documentos falsos.

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Os passaportes e cédulas de identidade que eles carregavam tinham números verdadeiros, mas pertenciam a outras pessoas. No dia 6 de março, Ronaldinho e Assis foram presos na Agrupación Especializada, em Assunção. A situação dos dois não é tão simples.

Dalia López, empresária que levou Ronaldinho para o país, onde ele participaria do lançamento de um livro, um cassino online e de um evento beneficente, teve a prisão decretada, mas está foragida desde então. Ronaldinho e Assis foram a prisão domiciliar no dia 7 de abril, mas não têm previsão de quando poderão voltar ao Brasil.

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Justiças de Brasil e Paraguai conversam

Quando Sergio Moro era ministro da Justiça e da Segurança Pública, ele chegou a ligar para o Paraguai para entender a situação de Ronaldinho e Assis. Havia informações de Moro viajaria ao país para tratar do assunto. De fato, o ex-ministro tinha reunião no país, mas foi cancelada devido a pandemia do novo coronavírus.

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Agora, de acordo com informações do Jornal de Brasília, as justiças dos países estariam conversando constantemente sobre a prisão de Ronaldinho e Assis. A investigação pode apontar para outros crimes.. Não há previsão de quando a situação será resolvida. Enquanto isso, os dois seguirão detidos em um hotel de luxo de Assunção, com diária de cerca de R$ 2 mil. Haja dinheiro.

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