Promotores que investigam Ronaldinho no Paraguai também apuram casos de narcotráfico

Tudo pode mudar em um segundo. A frase é verdadeira para o ex-craque do Barcelona e da seleção brasileira, Ronaldinho Gaúcho, preso há mais de 100 dias no Paraguai. O ex-jogador chegou ao país acompanhado do irmão, Roberto Assis, no dia 4 de março.

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Naquele mesmo dia, foram interpelados pela polícia e portavam cédulas de identidade e documentos falsos. Dois dias depois, quando tudo parecia resolvido, os irmãos foram enviados para a cadeia. Na Agrupación Especializada, ficaram mais de 30 dias e só deixaram o local no dia 7 de abril.

A partir daquela data, os brasileiros foram encaminhados para a prisão domiciliar, onde estão atualmente. O Hotel Palmaroga, no centro histórico de Assunção, é a casa dos irmãos no país vizinho. Além deles, estão no local o advogado Sérgio Queiroz e um outro funcionário da família.

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MP do Paraguai se debruça em várias investigações

A defesa de Ronaldinho tenta fazer com que ele e Assis sejam liberados e possa aguardar o desfecho da investigação em liberdade. Sérgio Queiroz entrou com ação na Justiça, mas o judiciário do país trabalha em marcha lenta devido à pandemia do novo coronavírus.

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De acordo com a ESPN, a perícia nos celulares dos irmãos Assis foi concluída, mas a análise é feita em ritmo lento. Os promotores responsáveis por acompanhar o caso se debruçam sobre outras investigações também. Além do caso Ronaldinho, os fiscais também apuram ocorrências envolvendo narcotráfico, lavagem de dinheiro e crime organizado.

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Tudo isso torna a investigação referente ao Brasileiro ainda mais lenta. A prisão preventiva de Ronaldinho e Assis pode durar até seis meses. Neste caso, os dois ficariam no Paraguai até setembro.