FIFA pode cortar Brasil da Copa de 2022 se houver interferência de Bolsonaro na Seleção

O Brasil vive um momento muito complicado em relação à Pandemia do coronavírus. Isso porque, mesmo com a vacinação, o número de vítimas continua crescendo e, embora hajam muitas considerações por parte do governo, a CPI da Pandemia segue a todo vapor, levando ao público vários fatos acontecidos nos bastidores do poder.

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Acontece que um novo capítulo se inicia. Mesmo com mais de 460 mil mortos pelo Covid, o Governo Federal aceitou abraçar a Copa América, uma competição que aconteceria na Colômbia e Argentina, mas ambos desistiram de sediar o evento por causa da doença e de conflitos internos. Com isso, surge o Brasil interessado em ser casa para o evento.

Os próprios jogadores da Seleção Brasileira, além do técnico Tite estariam insatisfeitos com situação. Com isso, surge a informação de que o governo estaria discutindo a permanência do técnico, além de estar trabalhando com a CBF para viabilizar os jogos no Brasil.

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Porém, a FIFA possui regras sobre isso: a federação proíbe que existam interferências do estado nos assuntos internos das seleções e já chegou a punir outras federações. O chamado Estatuto da FIFA garante autonomia das federações em atuar e tomar decisões sem interferências de terceiros. Quando existe a punição, a seleção é proibida de jogar competições internacionais, como a Copa do Mundo, por exemplo.

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Para evitar um vexame político, Bolsonaro teria colocado, de acordo com o Correio Brasiliense, toda sua estrutura em funcionamento para garantir que o Brasil participe da competição.

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Embora o estatuto da FIFA proíba tal manobra, o advogado especializado em direito desportivo, Martinho Neves, afirma que acha difícil que haja alguma punição por parte da entidade, pois não seria uma imposição do governo, mas uma negociação política realizada por ambas as partes.