A CBF recebeu da Justiça do Rio de Janeiro o prazo de 48 horas para dar explicações acerca dos motivos para que o número 24 não esteja presente entre as numerações das camisas dos atletas convocados para disputar a Copa América, evento que está sendo realizado em solo brasileiro.
Além de exigir uma explicação, o juiz Ricardo Cyfer, da 10ª vara cível da capital, determinou que uma multa diária de R$ 800 seja paga em caso de desrespeito à solicitação da Justiça. A liminar que determinou tais exigências foi concedida na última terça-feira (29) e, atendendo ao pedido do Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBT, listou cinco questionamentos direcionados à CBF.
À Justica, a entidade futebolística deverá responder se a não inclusão do número 24 dentre as numerações do uniforme oficial da competição constitui uma política deliberada da CBF, além de explicar o motivo da não inclusão do número caso a resposta para a primeira pergunta seja negativa.
Outro questionamento a ser respondido é qual departamento dentro da entidade é o responsável por deliberar os números dos uniformes oficiais da seleção e quais os nomes dos funcionários que integram tal departamento.
Além disso, a CBF também deverá esclarecer à Justiça se existe algum tipo de orientação por parte da FIFA ou da CONMEBOL acerca do registro dos jogadores com o número 24 em seus respectivos uniformes.
Dentre todas as equipes que integram a lista de seleções participantes da Copa América, os brasileiros são os únicos que não possuem um atleta com o número 24 entre os escalados para a competição.
Até o momento, a CBF não se manifestou a respeito do pedido da Justiça e também não se pronunciou sobre o mesmo questionamento realizado pelo portal de notícias UOL.