Rafinha viveu altos e baixos na sua até agora curta passagem pelo Grêmio. Há cinco meses, o jogador era anunciado para a lateral-direita da equipe tricolor. Com vontade de trabalhar com Renato Portaluppi, o veterano não chegou a trabalhar com o ídolo, mas logo que estreou caiu nas graças da torcida Tricolor.
No entanto, assim como toda a equipe, Rafinha viu seu desempenho cair vigorosamente após o título do Gauchão. O afastamento provocado pela Covid-19 foi sentido e o lateral-direito, de 35 anos, perdeu espaço no time titular para Vanderson. “A gente quer sempre estar jogando, mas eu já não estou mais na idade de arrumar confusão por causa disso”, disse Rafinha em entrevista a rádio GreNal.
Não obstante, fez elogios ao jovem Vanderson, por quem diz nutrir um grande carinho e admiração. “Vanderson é um grande jogador, tem um futuro brilhante”, reforçou Rafinha.
Rafinha vira líder em campo
Após passar cinco jogos afastados dos gramados (sendo três por questões médicas e duas por opções técnicas), Rafinha retornou ao time titular do Grêmio em condição diferente: na lateral-esquerda. Diante do Cuiabá, e com problemas no lado esquerdo de defesa, Felipão lançou mão do experiente lateral, que não decepcionou.
Assumindo a condição de protagonista e líder em campo, Rafinha virou rapidamente um espelho entre os mais jovens, e encabeça a liderança no vestiário. Contra o Bahia, o jogador assumiu a braçadeira de capitão e era constantemente visto à beira do gramado em conversas com Felipão.
Diante do Flamengo, o lateral reencontrará o seu ex-clube e já projeta um difícil duelo pela Copa do Brasil. “A gente vê os pontos fortes e fracos do adversário. Não vou dizer que pode servir de exemplo, mas a gente sabe que é possível. O Inter ganhou, o Ceará empatou, mas a gente sabe que tem a chance”, comentou em entrevista à GreNal.