O São Paulo anunciou, na noite da última quinta-feira (16/09), que conseguiu um acordo de rescisão com o lateral direito Daniel Alves. O clube devia ao jogador cerca de R$ 18 milhões, e esse montante será parcelado em 60 vezes. A princípio, os representantes do atleta pediram, também, que o clube pagasse a metade do que o atleta teria direito a receber até o final de 2022, quando, de fato, terminaria o seu contrato. O São Paulo não aceitou e ficou acordado que o clube pagará “apenas” os R$ 18 milhões.
Embora desastrosa, a contratação de Daniel Alves não é a única no São Paulo que rendeu pouco dentro de campo, mas que sangrou muito os cofres do clube fora dele. Existem dívidas ainda maiores do clube, com atletas que a torcida pode nem se lembrar mais.
O atacante Raniel é um dos exemplos das dívidas deixadas pela antiga gestão. Contratado a peso de ouro do Flamengo, o atleta pouco entrou em campo e deixou o clube em uma troca por Vitor Bueno, que na época estava no Santos. Nem ele e nem o seu sucessor agradaram aos torcedores tricolores.
A contratação de Raniel custou, na época, R$ 13,7 milhões. Como o São Paulo não tinha dinheiro, pediu o valor emprestado ao empresário do próprio jogador. Ficou acordado que o clube pagaria essa quantia parcelada, mas, como não pagou, o empresário André Cury entrou na Justiça e ganhou uma ação cobrando R$ 20 milhões do São Paulo.
O clube entrou com um recurso, questionando os juros abusivos da dívida, mas a Justiça de São Paulo o rejeitou nesta quinta-feira (16).