O São Paulo anunciou na última terça-feira que o seu departamento jurídico conseguiu a rescisão de contrato com o atacante Calazans, que chegou ao clube em 2019 à pedido do então técnico Cuca, mas que nunca se firmou, tendo feito apenas 4 partidas e nenhum gol com a camisa Tricolor.
O São Paulo alegou que o atleta não comparecia nas dependências do clube para se tratar de uma lesão no ligamento do joelho esquerdo desde o mês de janeiro. Com o sumiço do jogador, o São Paulo conseguiu rescindir o contrato por justa causa.
O jogador no entanto, se revoltou com as justificativas do clube e soltou uma nota em tom ameaçador. Marcos Calazans alega que foi o próprio São Paulo que o liberou para continuar o seu tratamento fora das dependências do clube e afirma que em momento algum foi convocado pelo São Paulo para retornar às suas atividades.
A defesa do jogador, que foi quem redigiu a nota, informou que o atleta ainda se encontra lesionado e precisará de uma nova cirurgia em seu joelho, para que ele possa retornar ao futebol. ‘O desligamento do atleta pelo clube ocorreu de forma ilegal, sem ao menos considerar a situação de saúde do jogador no atual momento‘; disse o texto.
Ainda segundo a nota, há uma dívida do clube com o atleta e não houve qualquer proposta de acordo por parte do São Paulo para que ambas as partes pudessem desfazer o contrato. Assim sendo, o jogador deve entrar com um processo judicial contra a instituição reivindicando os seu direitos e contestando a rescisão por justa causa.