O São Paulo passou recentemente pelo constrangimento de perder o lateral direito Daniel Alves por falta de pagamento. O clube já tinha uma dívida de R$ 18 milhões com o jogador e as duas partes acabaram chegando em um acordo, rescindindo o contrato do atleta e parcelando a dívida em 60 meses.
Após o distrato, muitas críticas foram feitas à diretoria anterior, que firmou um contrato tão caro com o atleta, sem ter condições de pagar. No entanto, o ex-executivo do clube, Alexandre Pássaro, afirmou que foi uma decisão da nova gestão em deixar essa dívida chegar onde chegou.
Segundo Pássaro, um dos responsáveis por trazer Daniel Alves em 2019, o São Paulo tinha dinheiro em caixa no início do ano para quitar a dívida com o jogador, que na ocasião estava em R$ 12 milhões. Todavia, os novos dirigentes que assumiram o clube em janeiro preferiram usar esse dinheiro para comprar o também lateral direito Orejuela, que custou R$ 13,5 milhões aos cofres do clube, e que foram pagos a vista.
Em entrevista ao podcast Rolou o Melão da ESPN, Alexandre Pássaro relatou que na época em que trouxe Daniel Alves ninguém de dentro do clube reclamou da contratação. Inclusive o atual presidente do São Paulo, Julio Casares, que na ocasião era do conselho de administração do clube. Casares era quem aprovava as contas, e não reprovou o contrato feito com o jogador.
Para piorar a situação, Orejuela desde que chegou ao clube não mostrou à que veio. O time vai nesta quinta-feira (07/10) para o duelo contra o Santos sem nenhum lateral direito, pois o atleta não tem condições físicas.