Vivendo uma grave crise financeira, o São Paulo deve passar por uma reformulação para a próxima temporada. Alguns medalhões não devem renovar os seus contratos e o clube deve vender para o futebol europeu no intuito de reequilibrar as suas contas.
O primeiro a deixar o clube por conta dos problemas financeiros foi o lateral-direito Daniel Alves. O jogador, contratado com status de estrela, deixou o São Paulo pela porta dos fundos no último mês de setembro após a dívida do clube com ele chegar a incríveis R$ 18 milhões.
Quase dois meses após a rescisão com o atleta, o coordenador técnico Muricy Ramalho resolveu dar a sua versão sobre o rompimento e foi enfático ao dizer que as duas partes erraram. Tanto o São Paulo, que contratou um jogador que não podia pagar, quanto o próprio Daniel Alves, que disparou contra a diretoria do clube após ganhar a medalha de ouro com a seleção olímpica.
‘As declarações não caíram bem. A gente facilitou a ida dele para as Olimpíadas. Não criamos nenhum problema‘; disse o ex-treinador sobre a polêmica fala do lateral-direito, que disse, na época, estar ‘devolvendo o São Paulo para o mundo‘.
O certo é que sem Daniel Alves, o São Paulo hoje vive um problema técnico na posição. Tanto Igor Vinicius, quanto Orejuela não agradam e alguns outros jogadores, como o atacante Galeano e o meio-campista Igor Gomes, chegaram a ser improvisados na posição por Hernán Crespo, ex-treinador da equipe. Rogério Ceni, no jogo contra o Red Bull Bragantino, utilizou Orejuela no primeiro tempo e Igor Vinicius no segundo.