O meio-campista Maicon, que rescindiu seu contrato com o Grêmio no final de agosto e hoje está livre no mercado, resolveu se abrir para o jornalista Alê Oliveira e admitiu mágoa com os dirigentes do São Paulo, que não o blindaram na época em que defendeu o clube, entre os anos de 2012 a 2015.
Segundo Maicon, a diretoria do clube paulista não soube conduzir a sua saída, quando deixou o São Paulo para defender o Grêmio, primeiramente por empréstimo, e depois em definitivo. Na opinião dele, faltou transparência por parte dos dirigentes, e ele acabou sendo o bode expiatório de uma fase ruim da equipe.
O jogador disse para o jornalista que a diretoria do São Paulo, antes de ter chegado ao ponto que chegou, deveria tê-lo abordado, dizendo que ele não estava rendendo o esperado. Só então, encaminhar uma situação para que ele procurasse outro clube. “No Grêmio foi assim, a gente conversou e eu segui, sem nenhum problema”, disse o volante, comparando a saída dos dois clubes.
Maicon relembrou que, na época, era criticado por todos os problemas que aconteciam dentro do São Paulo; e os diretores sabiam que ele não era o responsável pela fase ruim. Tanto sabiam que quiseram o seu retorno após o ano que passou no Grêmio por empréstimo, mas aí foi a vez dele em dizer não ao clube do Morumbi: “Agora quero ficar aqui, Estou me sentindo bem aqui. Estou jogando, já me adaptei ao clube, quero continuar aqui”, recordou o meio-campista.
No São Paulo, o jogador chegou a ser muito hostilizado pelos torcedores, mas diz que não guarda mágoa da torcida, apenas dos dirigentes que não souberam lidar com a situação: “Torcida não. Torcedor é paixão. Lá no Grêmio também já fui xingado várias vezes e não mudou nada”, disse o jogador.