O torcedor do Botafogo vê o clube voltar aos holofotes e ir retomando espaço na grande mídia, porém, há quem pareça incomodado ao ver o clube reconquistando seu lugar.
Com série na GloboPlay – Acesso Total, onde os bastidores do clube foram exibidos na conquista do título brasileiro e os torcedores puderam ver um excelente trabalho, agora o destaque é a consolidação da SAF e provável venda do clube ao investidor John Textor.
E se engana quem pensa que boa parte dos comentaristas ‘não entenderam’ a euforia do torcedor do Botafogo e tentaram pôr água no champanhe. Talvez o ‘não entender’ esteja justificado pelos muitos anos em que viram o Glorioso caminhar para o abismo e não tenham a real noção do que ter uma gestão profissional signifique no Brasil.
O Red Bull Bragantino dá uma pincelada no que uma SAF, se bem gerida, pode se tornar, o clube alcançou uma vaga na Libertadores, não passou sustos sempre se sustentando na parte alta da tabela, onde chegou a liderar por algumas rodadas, enquanto clubes tradicionais e com muito mais apelo midiático foram rebaixados.
O próprio brilho nos olhos de Textor, ao ver o tamanho da torcida e declarar que ele não será o dono, mas o ‘cuidador’ de uma instituição que existe antes dele nascer e continuará a existir após ele partir, já demonstra o nível de responsabilidade, respeito pela tradição e justifica o crescente otimismo em que uma gestão profissional poderá agregar ao clube, em breve, o discurso de patinho feio, que entra para não cair ou que ‘corre por fora’ pode estar prestes a mudar e isto incomoda muita gente com microfone na mão.
