A temporada de 2022 do Grêmio começou tão ou mais conturbada que a de 2021. Com a queda para a série B do Campeonato Brasileiro, o clube teve que enxugar o seu elenco e continuou apostando em Vagner Mancini nesse recomeço, mas a diretoria acabou desistindo desse projeto após a pressão da torcida, que já era contra a permanência do treinador desde quando ele falhou em sua missão de evitar o rebaixamento gremista.
Para repor a saída do treinador, o Grêmio trouxe Roger Machado, já conhecido da torcida pelo bom trabalho deixado em 2016. No entanto, o Grêmio de Roger Machado fracassou diante do Mirassol e foi eliminado na primeira fase da Copa do Brasil, deixando o ambiente conturbado. O time do interior paulista venceu a partida única pelo placar de 3 a 2 e avançou na competição nacional, deixando agora somente o Gauchão e a série B no calendário gremista.
Quem voltou a dar as caras nesse mau momento do clube foi o treinador Vagner Mancini, que se manteve em silêncio desde a sua demissão do time gaúcho, que aconteceu em meados do mês de fevereiro.
Em entrevista ao jornalista Elia Jr., da Rádio Bandeirantes, o ex-treinador gremista rebateu a justificativa que a diretoria deu publicamente para demiti-lo. “Eu saía na rua e não sofria nada de assédio moral por parte dos torcedores“, disse o treinador, reforçando que não sentia essa pressão da torcida por sua demissão, e que talvez a diretoria ouviu apenas as redes sociais. “Se eu fosse um presidente de clube, eu saberia muito bem até onde ir com as redes sociais“, disse Mancini.
Sobre a derrota do clube para o Mirassol, Mancini disse que sua comissão técnica já estava estudando como jogava o time do interior paulista justamente para o Grêmio não ser surpreendido. “Nós sabíamos no começo do ano que era um jogo complicado. Analisávamos o Mirassol desde o começo do Paulistão“, disse o ex-treinador gremista.
