Saídas de Sara e Nestor entram em pauta no São Paulo; clube perde R$ 107 milhões

O tricolor fechou o ano de 2021 com um grande déficit financeiro por ter se recusado a vender os atletas.

O presidente do São Paulo, Julio Casares, deu uma entrevista delicada ao GE revelando que irá apresentar ao Conselho Deliberativo do clube um déficit no valor de R$ 106,4 milhões referentes ao balanço do ano passado. Os valores assustam, já que o orçamento previa um superávit de R$ 12 milhões e o amortecimento da dívida do clube, que já ultrapassa os R$ 700 milhões.

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Segundo Casares, esse orçamento previsto no final de 2020 não pode ser cumprido por conta da necessidade do clube em manter um elenco competitivo. O dirigente enfatiza que teve que ir atrás de reforços durante a temporada para manter o time disputando títulos, embora o clube tenha lutado para não cair no Campeonato Brasileiro.

Outro ponto que pesou para que o clube não batesse sua meta financeira já prevista, foi o fato de não vender suas promessas durante o ano. Justamente para manter o time competitivo, Julio Casares se recusou a vender Gabriel Sara e Rodrigo Nestor no ano passado. Os dois jogadores, formados nas categorias de base do Tricolor, tiveram proposta de clubes da Ucrânia e dos Estados Unidos, mas não foram liberados pelo São Paulo.

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O montante das duas vendas dariam um retorno financeiro ao São Paulo de 17 milhões de euros (R$ 107,27 milhões na cotação de dezembro), o que acabaria com o déficit e deixaria um pequeno superávit no balanço final.

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Segundo o próprio presidente, o clube optou por apostar no retorno esportivo dos atletas, em detrimento do retorno financeiro imediato. “São dois atletas promissores, que vão ter valorização maior“, disse o dirigente.

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