Atacante da seleção feminina de futebol denuncia Barcelona por assédio: ‘Submetida a um confinamento ilegal’

Gio Queiroz diz que os abusos tiveram inicio após ela aceitar defender o Brasil na seleção.

A atacante do Barcelona, Giovana Queiroz, da seleção brasileira feminina de futebol, usou as redes sociais, nesta terça-feira, 29, para afirmar ter sido vítima de abuso psicológico e moral dentro do clube que defende. De acordo com a jogadora de 18 anos, os abusos começaram logo após ela não ter aberto mão de defender o Brasil, em outubro de 2020, quando aconteceu a sua primeira convocação para a seleção.

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Na carta, que a atleta endereça diretamente ao presidente do Barcelona, Gio Queiroz afirma ter recebido várias indicações de que atuar na seleção brasileira não seria algo bom para o seu futuro no clube espanhol. Depois disso, como não conseguiram fazer com que a jogadora desistisse de defender o Brasil, Gio diz ter começado a ser alvo de vários métodos arbitrários, que tinham como principal objetivo prejudicá-la no Barcelona.

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Gio afirma que, em fevereiro do ano passado, acabou sendo submetida abuso psicológico, por parte da chefe de serviços médicos do clube. “Fui submetida a um confinamento ilegal”, denunciou. Segundo a atleta, a profissional afirmou, na época, que o motivo seria o fato de ela ter tido contato com um caso positivo de coronavírus. Mesmo assim, Gio sempre acreditou que os verdadeiros motivos para aquilo eram outros.

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Diante disso, a atleta procurou o Departamento de Saúde da Catalunha e, no local, foi informada que seu caso não necessitava de um confinamento. Não demorou muito para que Gio questionasse a médica sobre o motivo do isolamento e, nesse momento, acabou sendo informada de que o seu caso era “especial”. Na mesma época, a atleta acabou ficando fora da final da Copa da Rainha e, inclusive, não pôde comparecer aos treinos e nem sair de casa.

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Gio ainda diz ter sido acusada de cometer “grave indisciplina” após ter se apresentado à seleção brasileira nos EUA, isso, sob autorização da própria Fifa (Federação Internacional de Futebol). Na ocasião, a atleta foi informada que sofreria graves consequências por seu feito.