O Atlético-MG possui um dos elencos mais qualificados tecnicamente do futebol brasileiro. No entanto, um elenco qualificado é caro e custa mensalmente a diretoria cerca de R$ 14 milhões, valor este que estaria muito elevado no momento para o clube, de acordo com informações repassadas pelo jornalista Jorge Nicola.
Ainda de acordo com informação do jornalista, que teria conversado com um dirigente do Galo, o desejo do clube seria o de vender um ou dois jogadores no meio do ano para tentar equalizar a folha salarial do clube.
‘Fase compradora’ do Atlético-MG teria terminado, segundo dirigente
A informação é de que o alto custo da folha salarial do clube estaria preocupando a diretoria do Galo. Segundo levantamento feito, seria muito interessante no momento para a saúde financeira do clube a venda de jogadores ao exterior.
Nesse início de temporada, o clube não fechou nenhuma venda importante, sendo que essa não era a política do clube. Apesar disso, jogadores chegaram sem custo, porém com o tempo, os salários terão que ser pagos, o que elevou a folha salarial em um valor bem acima do gasto na temporada passada.
Chegada de Junior Alonso surpreendeu e fugiu do planejamento orçamentário
A contratação do experiente zagueiro uruguaio, Diego Godín, de 36 anos foi feita para que houvesse uma reposição no elenco após a saída do paraguaio Junior Alonso. No entanto, com a guerra entre Rússia e Ucrânia, o jogador acabou voltando ao clube sem custo, algo totalmente inesperado.
O retorno do zagueiro, ídolo da torcida, elevou a folha salarial do clube e colocou em alerta os dirigentes, que não esperavam por mais esse gasto. Além disso, o momento é de renovação de contratos, o que pode elevar ainda mais os R$ 14 milhões gastos com salários.