Não pegou nada bem as novas declarações dadas por Daniel Alves sobre o São Paulo em um documentário da Fifa. O lateral-direito que chegou como ídolo no Tricolor em 2019, rompeu seu contrato em setembro de 2021 e saiu do clube pela porta dos fundos. Na ocasião, Daniel se recusou a voltar aos treinamentos da equipe após ter ganho a medalha de ouro com a seleção brasileira nas Olimpíadas de Tóquio.
No contrato de rescisão, ficou acertado que o São Paulo pagaria ao atleta um total de R$ 25 milhões de reais, referentes ao que o clube já devia ao jogador e uma parte do que ele ainda tinha para receber durante o seu vínculo vigente. Esse valor foi dividido em 60 parcelas – e é pago pelo São Paulo desde o início deste ano.
Há, no entanto, um outro ponto nesse contrato, que pode ter sido descumprido pelo jogador, que hoje atua pelo Barcelona. Segundo o jornalista Jorge Nicola, há no documento uma cláusula que diz que uma parte não pode falar mal da outra. Tanto o São Paulo não pode atacar o Daniel Alves, quanto o Daniel não pode atacar o São Paulo em futuras declarações.
Há o entendimento que o lateral ofendeu a instituição ao proferir a frase: “A abelha não tem tempo de ensinar a mosca que mel é melhor que m****”. Pelo contexto, muitos entendem que o mel seria a seleção enquanto o São Paulo seria a m****.
O caso está sendo estudado pelo jurídico do clube, que pensa em processar o atleta por quebra de contrato. “O Tricolor pretende entrar com uma ação exigindo o fim do contrato com o Daniel Alves, e assim a permissão para o fim do pagamento de R$ 25 milhões”, disse Jorge Nicola em uma live em seu canal.