O São Paulo anunciou recentemente as vendas do goleiro Tiago Volpi para o Toluca, do México, e do atacante Marquinhos para o Arsenal, da Inglaterra. A venda do jovem da base levantou polêmica devido ao baixo preço que o São Paulo cobrou pelo atacante: cerca de 3 milhões de euros.
O que acontece é que o clube se viu praticamente obrigado a vender o atleta por esse valor, ou acabaria perdendo o jogador sem levar nenhum tostão em troca. A antiga diretoria do São Paulo costurou um contrato de cinco anos com Marquinhos sendo que esse tipo de vínculo não é aceito pela Fifa. Pelas regras da entidade máxima do futebol, um jogador só pode fazer o seu primeiro contrato profissional com validade de até 3 anos.
Como o contrato de Marquinhos completaria 3 anos no mês que vem, o atacante ficaria livre para assinar com qualquer equipe do mundo. Ciente de que perderia o jogador de graça, pois ele não se interessou em assinar um novo contrato com o clube, o São Paulo foi obrigado a aceitar a proposta baixa do Arsenal.
O problema, é que até os 3 milhões de euros oferecidos pelo Arsenal, podem não entrar nos cofres tricolores. O jornalista Jorge Nicola revelou nessa quinta-feira (26/05) que o Wolverhampton vai tentar impedir a transferência de Marquinhos para o Arsenal.
Segundo o Wolverhampton, eles assinaram um pré-contrato com o atacante antes de Marquinhos assinar com o Arsenal. A ideia do clube era justamente contratar o jogador de graça após o vínculo dele com o São Paulo vencer, mas o Arsenal teria aparecido depois com a proposta em favor do São Paulo.
Nicola entrou em contato com dirigentes do São Paulo que afirmaram que não receberam ainda pela transação, mas que não acreditam que o negócio possa melar.
