O São Paulo já tinha apalavrado com o Arsenal a venda do atacante Marquinhos, jogador corria o risco de sair de graça do clube a partir do mês que vem por conta de um imbróglio com o seu primeiro contrato profissional. Ficou acertado que o Arsenal pagaria 3,5 milhões de euros pelo atleta, mas que a assinatura seria feita somente após a janela de transferência europeia se abrir, o que acontecerá no próximo dia 10.
O clube inglês, no entanto, se apressou e resolveu toda a parte burocrática antes do tempo previsto por medo de ver o negócio melar. É que nesse meio tempo surgiu um clube holandês que passou a assediar o atacante, já que o negócio com o Arsenal ainda não tinha sido assinado.
Antes que o clube holandês pudesse atravessar a negociação, o Arsenal submeteu Marquinhos aos exames médicos e já finalizou toda a papelada a respeito de sua contratação. Sem participar mais de atividades no São Paulo, o atleta de 19 anos se despediu de seus colegas no CT da Barra Funda e deve viajar nas próximas semanas para a Inglaterra.
Para o São Paulo a negociação foi vantajosa, pois outros clubes já estavam de olho na joia de Cotia e poderiam o contratar de graça já no mês que vem. O primeiro contrato profissional de Marquinhos, feito pela antiga diretoria são-paulina, foi assinado com uma duração de cinco anos. Um vínculo como esse só é aceito no futebol brasileiro, pois a Fifa exige que o primeiro contrato profissional de um atleta seja no máximo de três temporadas.
O contrato do atacante foi assinado em 2019. A atual diretoria do São Paulo tentou, por diversas vezes, fazer um novo contrato com Marquinhos, mas o atleta já estava decidido a sair do clube.