Jonathan Calleri viveu um momento ruim no fim de semana. O centroavante cobrou pênalti contra o Avaí, pelo Campeonato Brasileiro, mas mandou a bola por cima do gol. O pênalti perdido custou a vitória do São Paulo na partida e causou críticas por parte da torcida.
Calleri tem oito gols no Brasileirão. Artilheiro da competição nacional, o jogador está em busca de uma marca que não se vê desde 1972. Naquele ano, Pedro Rocha, meia uruguaio que defendia o São Paulo, marcou 17 gols no torneio e foi artilheiro ao lado de Dadá Maravilha, do Atlético-MG.
Desde então, um jogador estrangeiro não consegue ser artilheiro do Brasileirão. Calleri deu entrevista ao ge e falou sobre a disputa pela artilharia. Os vice-artilheiros da competição são Hulk, do Atlético-MG, Marcos Leonardo, do Santos, e Erison, do Botafogo. Cada um deles têm cinco gols.
Calleri disse que espera um dia ser artilheiro da principal competição do futebol brasileiro, mas frisou que o mais importante neste momento é fazer o melhor no São Paulo. “Mas com certeza um camisa 9 tem que fazer gols e eu espero algum dia virar essa história e quebrar o tabu de 50 anos de um estrangeiro não ser um artilheiro do Brasileirão”, disse o centroavante.
Nesta quinta-feira (9), o São Paulo enfrenta o Coritiba fora de casa e terá mais uma chance de subir na tabela. Os gols de Calleri podem fazer o Tricolor vencer a partida e ainda elevar o artilheiro na disputa pelo posto de principal goleador do Campeonato Brasileiro. A torcida do São Paulo tem muita confiança no jogador.
