A polêmica em torno da eliminação do Palmeiras nas oitavas de final da Copa do Brasil parecem estar longe de um final. A presidente do clube alviverde, Leila Pereira, voltou a reclamar de forma incisiva de um erro de operação do VAR no duelo contra o São Paulo, em que não traçaram a linha de um possível impedimento do centroavante Jonathan Calleri no lance em que foi marcado um pênalti para o Tricolor.
Até hoje não há a confirmação se o argentino estava ou não impedido na ocasião, pois segundo a CBF, ela não pode mais traçar a linha, pois não tem mais as imagens. Mesmo com a dúvida, Leila reclamou formalmente à CBF que o Palmeiras teve prejuízo na casa dos R$ 10 milhões, contando a premiação pela classificação, além da bilheteria do próximo jogo e ganhos com o programa do sócio Avanti.
A reunião com a CBF para discutir problemas de arbitragem contou com a participação de dirigentes de outros clubes, mas a presidente do Palmeiras foi a que mais questionou sobre as recentes falhas dos árbitros.
As reclamações palmeirenses, logicamente desagradam alguns são-paulinos, já que o Palmeiras teve a bola do jogo para decidir sua classificação, mas Veiga acabou errando o pênalti que colocaria o alviverde em vantagem com três gols. O zagueiro Miranda, por exemplo, relembrou que a classificação foi decidida em duas partidas, e que o São Paulo venceu o primeiro confronto por 1 a 0. Naquela partida o Tricolor realmente jogou bem melhor que o Palmeiras.
“O derrotado sempre vai reclamar mais. A gente jogou 180 minutos e eles estão discutindo um lance”, disse Miranda sobre o assunto em entrevista para o jornalista André Hernán.
